Aquilo que Vale a Pena Saber – Manuel Taínha
“no que diz respeito ao ensino da Arquitetura, eu acho que antes de mais nada temos de nos libertar desse irritante sentimento de culpa.”
“no que diz respeito ao ensino da Arquitetura, eu acho que antes de mais nada temos de nos libertar desse irritante sentimento de culpa.”
“pode afirmar-se que o grosso da produção qualificada tem revelado uma exigência de realismo construtivo, de sentido prático na resolução de programas ou na viabilidade concreta dos projectos singular ou genuína no quadro europeu.”
“Entre o que há, o que existe, o que foi feito, dito, experimentado, entre o que se exibe, se mostra, se vê, entre as formas, as famílias de formas, os derivados das formas, o arquitecto escolhe, seleciona, elege.”
“Se a arquitectura é “cosa mentale”, como pode ela, ao mesmo tempo, existir de facto, no mundo real e nos seus compromissos?”
“O que se pode exigir da escola é que ela ensine um método onde o antigo e o moderno adquirem relevo à luz da mesma atitude crítica.”
“O 25 de Abril tornou possível a intervenção de movimentos populares de luta pela casa e pelo direito à cidade, movimentos durante muitos anos controlados: reprimidos.”
“A publicação de alguns trabalhos do SAAL/Norte deve ser compreendida dentro desta perspectiva: projectos provisórios, ambíguos e contraditórios.”
“Dois anos após a revolução do 25 de Abril, não se pretende abordar os “faits divers” mas compreender o significado destes acontecimentos para o futuro de Portugal.”
“Ora, esta reflexão sobre “o possível” deveria cobrir, para além da explicação ideológica da produção arquitectural como sistema de saber, a análise das transformações possíveis do papel do arquitecto”
“O campo decisivo onde se decide o destino social da arquitectura é o da definição de prioridades socio-económicas e logo a seguir o das decisões sobre os programas.”